quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Fresquinhas

Portugal conclui em outubro próximo a construção de um novo autódromo. O projeto incluirá um campo de futebol, um hotel luxuoso, e apartamentos residenciais. A capacidade será de 100.000 expectadores, com uma torre vip para 15.000 lugares, e consumirá um investimento de 200 milhões de euros.

O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse que provavelmente alguns estádios que sediarão jogos da Copa de 2010, utilizarão gramados artificiais. Apesar de contar com a pouca simpatia de técnicos e jogadores, pesa o interesse dos proprietários das arenas. A grama artificial permite a utilização do campo para inúmeras atividades em intervalos curtos de tempo, ao contrário da grama natural.

Enquanto no Brasil os clubes penam com a Globo pela omissão na exposição da marca das heróicas empresas que se aventuram em ações de "naming rights", nos EUA mais uma marca deve ser batida em breve. A nova e espetacular arena a ser compartilhada pelos Giants e pelos Jets, deve expor o nome de alguma grande corporação que deverá pagar por 20 anos de exposição, a bagatela de U$ 30 milhões por ano, superando a marca de U$ 20 milhões que o Citygroup paga ao Mets (baseball). Mas já imaginaram se a mídia local fizesse como a Globo ? Que prejuízo para as franquias heim....em outro post vamos falar mais de "naming rights", e da futura e fabulosa arena que deverá custar U$ 1,3 bilhão !!!!

2 Comentários:

Às 11 de fevereiro de 2009 às 13:48 , Blogger Bruno Assumpção disse...

Ricardo,
Primeiro gostaria de parabenizá-lo pelo blog, muito interessante.
Não sou nenhum especialista em Gestão Esportiva, sou apenas um admirador dos esportes e como brasileiro fico muito triste com o tamanho descaso para com os nossos "palcos" esportivos.

Quanto aos "naming rights", estou com você. É só olhar para o exemplo do CAP, a Kyocera batizou a Arena do CAP durante 3 anos, mas pouco se ouviu o nome dela.

Pelo contrário, o nome Arena da Baixada, esse nome que foi inventado por “alguém” (espero que não tenha sido pelo dept de marketing do clube) ganhou tal força que se fizéssemos uma enquete perguntando qual é o nome do Estádio do CAP, a maioria das pessoas responderiam que o nome do Estádio se chama Arena da Baixada.

Os veículos de comunicação falam tanto em falta de patrocínio no esporte, principalmente em ano olímpico, mas são os primeiros a vetá-los. A Rede Globo é mestre em fazer isso, exemplo claro são as equipes de F-1 RedBull Racing (pra Globo é RBR) e Scuderia Toro Rosso (STR).

Se a empresa está patrocinando algo é porque quer uma visibilidade maior de sua marca, a Tv é a melhor forma para isso, mas os meios de comunicação insistem em vetar o nome das empresas.
Resultado disso é que algumas empresas deixam de patrocinar, pois não vêem o retorno esperado para suas marcas.

Outro exemplo claro, agora no futebol, são as entrevistas pós-jogo. Já reparou que a pessoa que esta dando entrevista é enquadrada num close cada vez maior, daqui a pouco só veremos a boca da pessoa. Com isso, o mural que fica atrás com os patrocinadores quase não aparece. Alguns clubes já perceberam isso e passaram a colocar o patrocinador bem na ponta do microfone.

Abraço,
Bruno Assumpção

 
Às 30 de agosto de 2009 às 20:47 , Blogger Juventude Libertária disse...

O naming rights pode ser muito interessante quando realmente pagam um valor proporcional.

No caso do exemplo citado (20 ou 30 milhões por ano) realmente vale a pena. Mas, no caso da Kyocera, gostaria de saber quanto eles pagaram porque pelo o que eu li uma vez era uma quantia ridicula.

 

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