sábado, 14 de novembro de 2009

Frase da Semana

"Essa punição equivale a punir o prédio porque a pessoa se atirou na piscina do local. Nós não temos nada com isso".

A pérola acima foi proferida essa semana pelo diretor do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, a propósito da perda do mando de campo do clube, em razão de uma invasão de campo.

Vamos ver se entendi. O SPFC é o proprietário e operador do estádio. O SPFC por conseguinte, é o responsável não só pela segurança interna, como também pela manutenção do estádio.

Então, se "nós não temos nada com isso", quem é que tem, cara pálida ?????

3 Comentários:

Às 30 de dezembro de 2009 às 23:19 , Anonymous Fabio disse...

A punição tem cabimento para "servir de exemplo", ou seja, punindo o clube fica mais dificil que outros torcedores façam a mesma coisa.

Essa política já mostrou resultados com a diminuição de objetos arremessados ao campo.

Outro critério usado é de que se o infrator conseguir ser pego e punido o clube não precisa pagar já que a punição ao infrator indireto já é suficiente. Isso também vem dando resultado porque, inclusive, outros torcedores estão dedurando os infrators.

O que eu discordo de você é essa idéia de que o "operador" do estádio tem que ser responsabilizado por uma política que é geral, explico:

Para evitar invasões ao campo basta fazer estádios com fossos como o Marcanã, se não resolver coloque crocodilos nadando lá. Você é a favor disso?

Se estão arremessando objetos no campo, então construam arquibancadas tão longe do campo, que só com uma catapulta será possível fazer com que algum objeto chegue ao campo. Você é a favor disso?

Imagino que não.

Quando, na inglaterra, resolveram tirar todos os alambrados, adotaram uma política e assumiram os riscos que isso poderia trazer.

Se algum torcedor de lá resolver invadir o campo não será culpa do "operador" do estádio, até porque quem assumiu o risco não foi apenas ele, mas foi uma política geral que foi adotada, e com muito sucesso.

 
Às 30 de dezembro de 2009 às 23:20 , Anonymous fabio disse...

A punição tem cabimento para "servir de exemplo", ou seja, punindo o clube fica mais dificil que outros torcedores façam a mesma coisa.

Essa política já mostrou resultados com a diminuição de objetos arremessados ao campo.

Outro critério usado é de que se o infrator conseguir ser pego e punido o clube não precisa pagar já que a punição ao infrator indireto já é suficiente. Isso também vem dando resultado porque, inclusive, outros torcedores estão dedurando os infrators.

O que eu discordo de você é essa idéia de que o "operador" do estádio tem que ser responsabilizado por uma política que é geral, explico:

Para evitar invasões ao campo basta fazer estádios com fossos como o Marcanã, se não resolver coloque crocodilos nadando lá. Você é a favor disso?

Se estão arremessando objetos no campo, então construam arquibancadas tão longe do campo, que só com uma catapulta será possível fazer com que algum objeto chegue ao campo. Você é a favor disso?

Imagino que não.

Quando, na inglaterra, resolveram tirar todos os alambrados, adotaram uma política e assumiram os riscos que isso poderia trazer.

Se algum torcedor de lá resolver invadir o campo não será culpa do "operador" do estádio, até porque quem assumiu o risco não foi apenas ele, mas foi uma política geral que foi adotada, e com muito sucesso.

 
Às 4 de janeiro de 2010 às 00:32 , Blogger Novas Arenas disse...

Claudio, vamos lá. O que estimula a invasão é a sensação de impunidade. Se todo torcedor que entra num estadio sabe de antemão que qualquer ato de violência ou vandalismo que cometer, será identificado, ele preso e processado, e com riscos de não mais poder entrar naquele estádio, talvez de qualquer estádio no país, eu garanto a vc que não e necessário fosso, arame farpado, crocodilos, nem swat. Na Inglaterra e EUA, que possuem os códigos de conduta em estádios e arenas indoor mais bem sucedidos e avançados do mundo, um dos pontos principais é a responsabilidade do gestor, direta ou solidariamente, em qualquer incidente com vitimas nesses espaços. Portanto, na Inglaterra, ao contrário do que imagina, e como previsto no Green Guide, o gestor da arena será SIM responsabilizado em caso de invasão. Se o gestor for terceirizado, o dono do equipamento será responsabilizado solidariamente. Abs.

 

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