quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Uma nova estratégia para São Paulo III

Lendo as respostas dos candidatos à presidência do Santos formuladas e publicadas no blog do Torero, minhas esperanças de alguma mudança significativa na forma de enxergar o futuro do Santos são nulas.
O candidato oposicionista fala em "reviver" a Vila Belmiro como "alçapão", a exemplo de inúmeros timecos espalhados por aí, enquanto para o candidato "eterno", da situação, a grande novidade será abrir uma mega store do clube...na Vila Belmiro ! 51...

Chore santista.

5 Comentários:

Às 2 de dezembro de 2009 às 17:56 , Anonymous Anônimo disse...

Vc deve ser santista.

Eu tenho uma raiva tremenda desta historia de MegaStore.

Primeiro, porque nos brasileiros gostamos de shoppings center e um monte de lojinhas pequenas onde o vendedor CONHECE os produtos que vende. Se os corredores fossem especializados gostariamos ainda mais.

Segundo, porque uma MegaLoja pressupoe muitos caixas e acessibilidade, itens que sempre sao esquecidos.

Terceiro, porque ha empresas especializadas em identificar as melhores oportunidades pra cada area. Alguem contratou uma delas?
Ou foi na base do "feeling"?

O que eu acho interessante nestas discussoes pra copa e sobre estadios e que muitos, quase todos, falam em hoteis, lojas, megalojas. E ninguem fala "vamos construir um Museu de Ciencia pra atair os visitantes" ou um museu de arte. Nem em usar o "recheio" do estadio como universidade ou centro de educacao continuada.

Educacao no Brasil nao tem valor nenhum.

Pedro

 
Às 3 de dezembro de 2009 às 09:53 , Anonymous Andrés Montano disse...

Pedro,

Respeito tua opinião mas acho que não teria cabimento construir um museu de ciência ou arte (utilizando seus exemplos) em um estádio de futebol.

Simplesmente porque não se complementam, e não pelo fato da educação não ter valor no país. Quem iria ao museu de artes no estádio do Morumbi? O público vai no MASP, porque o core business deles é arte. Agora, se um estádio de futebol oferecer hotel, lojas, locação de salas de eventos, essa oferta é entendida como serviços complementares. Aí sim, neste caso temos diversos exemplos em estádios pelo mundo afora. Mas museu de ciência ou arte nada tem a ver com futebol e acho que não daria certo.

Aproveitando o gancho de educação no Brasil, hoje algumas faculdades tem parcerias com clubes de futebol para os cursos esportivos (ex: ESPM com o São Paulo FC, Anhembi Morumbi com o Real Madrid, entre outros). Entendo que já é uma forma de aliar educação com o esporte.

Abs

 
Às 3 de dezembro de 2009 às 13:23 , Anonymous Anônimo disse...

Ops, me expressei mal.

No caso de se construir Museus, eles nao estariam nos estadios, mas nas cidades, em qq outro lugar como uma atracao a mais pros turistas e uma opcao cultural pros cidadaos.

No "recheio" dos estadios e que eu sugiro uma faculdade, curso de linguas ou de educacao continuada pra que o estadio tenha uso diario. E nao so em dias de jogos. Nestes, as salas de aula podem ser facilmente convertidas em lojas e aproveita-se as lanchonetes e restaurantes do mesmo.

E isto. Falha minha no comentario anterior.

Abs

 
Às 4 de dezembro de 2009 às 15:33 , Blogger Novas Arenas disse...

Pedro, dependendo da localização do estadio, uma unidade educacional agregada é sempre uma boa opção, pois pode movimentar a frequencia diaria das instalações permitindo a abertura de outros serviços e facilidades agregadas.
Ahhh, eu não sou santista. Abs.

 
Às 20 de dezembro de 2009 às 11:45 , Blogger Guilherme Mallet disse...

A Vila Belmiro é um gargalo para o crescimento do Santos.

A alternativa é construir outro estádio, perdendo os recursos da Venda da Vila e deixando ela intacta para alguns jogos.

Anos depois começa-se a pensar na venda da "Vila".

É o caso do meu Internacional. O Estádio Eucaliptos (que sede da Copa de 1950) só agora, 40 anos depois da inauguração do Beira-Rio, está em processo de venda.

Abraços.

 

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