quinta-feira, 1 de abril de 2010

Falta profissionalismo. Sobra "politiquismo".

Hoje é primeiro de abril. Eu gostaria muito de escrever aqui uma série de mentiras divertidas, torcendo para que em algum momento pudessem se tornar verdadeiras. Mas está difícil.

Gostaria sinceramente que o profissionalismo na gestão do esporte, e do business que o envolve, fosse uma realidade no país. Infelizmente estamos longe, muito longe.

Os ditos profissionais das empresas que lidam com o esporte, vide o "imbroglio" do executivo demitido por postar bobagens em seu twitter, os profissionais que gerem nossos clubes e entidades, os que atuam dentro de campo à tarde e nas baladas noturnas horas depois, formam um triste quadro.

Se falta profissionalismo, sobra politicagem. Esse assunto "abertura da Copa no Morumbi" é uma amostra do que a política tem de mais nocivo na sua relação com o esporte. Mesmo que um esporte na era do business.

Esse jogo de morde e sopra sobre as condições do estádio é irritante. O projeto é bom hoje e ruim amanhã. Ameaças veladas de transferencia da abertura, parecendo um leilão tipo quem dá mais, e tendo como pano de fundo a ambição do presidente da CBF em ser presidente da Fifa, garantir sua re-eleição na CBF, e com as eleições no Clube dos 13. É muita política.

O que a CBF deveria fazer, é tentar resolver as questões fundamentais. Porque a situação crítica da sede paulista não se deve ao projeto. A questão crucial é saber de onde virão os recursos para viabilizar o projeto A, B ou C. Porto Alegre e Curitiba padecem dos mesmos males.

Forçar a barra para que São Paulo construa um estádio público zero quilômetro agora é insano. E inconsequente. Se o Morumbi não tiver como angariar os recursos necessários, que se defina logo qual a alternativa, ao invés de prolongar esse enredo de filme B.

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