quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Uma luz no fim do túnel




Cuiabá divulgou detalhes do novo projeto do estádio que sediará os jogos da Copa 2014 na cidade. Novo, porque o projeto analisado pela FIFA e que respaldou a escolha de Cuiabá, foi substituído pelo atual.

E eis que esse se revela surpreendente. O projeto prevê a redução da capacidade da futura arena de 42.500 lugares para 28.000.

Os poucos leitores deste blog acompanham minha cruzada em defesa deste tipo de solução como forma de minimizar o tamanho dos elefantes. Cidades como Cuiabá, Manaus e Brasília, não comportam arenas acima de 40.000 lugares, principalmente dentro do modelo "apenas um estádio de futebol".

Já há alguns anos existe tecnologia disponível e acessível na construção e montagem de arquibancadas removiveis, com chapas pré-moldadas e aparafusadas, com excelente acabamento, chamada "steel framing". Normalmente os projetos preveem ou um segundo anel de arquibancadas removíveis, ou as arquibancadas atrás dos gols.

Espero que o exemplo de Cuiabá seja seguido.

Acima, as imagens liberadas do projeto, mostrando no alto a arena com formatação total, e embaixo a mesma na versão já reduzida.






6 Comentários:

Às 17 de setembro de 2009 às 21:39 , Blogger Rodrigo Roseti disse...

Excelente a proposta feita por Cuiabá e sua linha de pensamento.
Gostaria de aproveitar e fazer uso desta informação em meu blog, se me permitir.
Indicarei seu blog, assim como já faço na coluna "time de feras".
Dê uma olhada www.rodrigoroseti.blogspot.com
Quem sabe, poderemos convergir as idéias.

 
Às 18 de setembro de 2009 às 11:02 , Anonymous Anônimo disse...

Ricardo, acho que Brasilia nao sera so um estadio de futebol, mesmo pq e a cidade de mais alta renda per capita do pais. O problema la e adequar o embaixo da arquibancada. Uma boa consultoria resolve o problema.

Outro estadio que poderia adotar a solucao de Cuiaba e a cidade da copa no Recife. Pra mim, a area deveria ser convertida num campus universitario no pos-copa. E o estadio ser reduzido pra 20 mil pessoas. Uso da universidade e dos cidadaos.

Pedro

 
Às 18 de setembro de 2009 às 13:48 , Blogger Novas Arenas disse...

Pedro, as informações conhecidas até o momento sobre o projeto de Brasília, indicam apenas um estádio de futebol, sem qualquer previsão de downsizing. Em relação a Recife, o projeto divulgado (mas ao que parece sujeito a alterações)previa sua integração com escritorios comerciais etc, porque a intenção seria a de revitalizar a área onde será erguido. A ideia era de levantar o projeto com recursos privados, mas acho que vão partir para o BNDES. O grande problema de Recife é a aparente incompetencia do governo em costurar um acordo inteligente com os clubes da cidade. Se não houver a definição das âncoras, será um desastre. Abs.

 
Às 2 de outubro de 2009 às 14:15 , Anonymous Anônimo disse...

O projeto melhorou, mas não podemos esquecer que se tivessem apresentado esse a cidade teria perdido!

Quem escolhe, gosta dos projetos megalomaniacos, não querem saber se vão virar elefantes brancos, gostam de ser enganados!

Cuiabá gastou uma fortuna absurda só para fazer esse novo projeto (Li no Lance mas não lembro o valor exato) e já afirmou que vai ser 100% com investimento Estatal já se conformando com a ideia de que a iniciativa privada não vai se interessar

 
Às 3 de outubro de 2009 às 01:57 , Blogger Novas Arenas disse...

Microsistec, na verdade o que quis dizer foi que dos males, escolher Cuiabá como sede,o menor, um projeto mais inteligente e menos "elefântico" no pós-Copa. Um projeto de arena é como carro de F1. Quando o projeto "nasce" ruim, não adianta colocar asa pra cá e aleta prá lá que não tem jeito. Essa reformulação minimiza o equívoco. Apenas isso.

 
Às 30 de dezembro de 2009 às 21:37 , Anonymous fabio disse...

Parece que se esse fosse o projeto original Cuiabá perderia de Campo Grande.

Por algum motivo, é preciso projetos megalomaníacos pra impressionar, a atitude "pé no chão" não dá ibope.

O São Paulo tem um projeto muito modesto e só recebe críticas.

Mas, antes de elogiar cuiabá é preciso ressaltar também que o novo projeto custou uma nota e foi feito sem licitação, fora isso o antigo projeto que também custou uma nota também virou poeira.

 

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