quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hillsborough nunca mais !

20 anos. Até o dia 15 de abril de 1989, o futebol inglês, por incrível que pareça, vivia na idade da pedra. Estádios acanhados e ultrapassados ( 70% ainda eram de madeira...), leis pouco respeitadas, conflitos frequentes, clubes endividados e com poucas opções de receitas, enfim, incompatível com a importãncia do país.
Infelizmente, como quase sempre ao longo da história, foi preciso uma tragédia de grandes proporções para que a revolução se iniciasse.
96 pessoas que perderam a vida da forma mais estúpida. 94 na hora, 1 sessenta dias depois, e o último em 1994, depois de 5 anos em coma. Todos torcedores do Liverpool, que eram apontados pela polícia até então, como os "piores desordeiros da Inglaterra".
Inicialmente tentaram convencer a todos que as causas da tragédia seriam, o excesso de álcool, e a índole dos torcedores.
Depois o rei ficou nu, e a verdade veio à tona. O estádio era uma ratoeira, e foram vendidos mais ingressos do que a lotação permitia. Como a venda de bebidas alcoólicas era proibida dentro do estádio, a maior parte da torcida bebeu nos bares das redondezas e entrou faltando 10 minutos para o início da partida. Os que estavam em pé junto as grades, foram esmagados.
Outro dia, li numa coluna de um conhecido jornalista, um relato nostálgico sobre os bons tempos em que o Maracanã recebia 150, 170 mil torcedores. Bons tempos ?
Tempos em que os torcedores compravam ingressos para assistir os jogos em lugares inexistentes ?
Hoje sabemos que o Maracanã comporta apenas 80 mil pessoas, mas naqueles tempos eram vendidos 170 mil ingressos. Estive no Brasil x Paraguai de 1969, com 183 mil ingressos vendidos. Ou seja, 100 mil compraram e não assistiram. Vi gente sentada na marquise. Isso se chama estelionato. Fomos vítimas desse estelionato durante anos e ainda achávamos bom...
Devemos agradecer a Deus pela inexistência de um Hillsborough por aqui.
Ele realmente deve ser brasileiro.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Uma nova "Suderj" para Barcelona

A Prefeitura de Barcelona pretende criar uma nova empresa municipal para gerir o complexo esportivo que inclui o Estádio Olímpico Lluis Companys, a arena de Sant Jordi e seu entorno. O plano estratégico concebido, prevê a utilização do complexo para atividades esportivas, espetáculos, e atividades comunitárias, além da exploração turística, e não prevê a troca do utilizador preferencial do estádio, o Club Espanyol.

Em 2010 o local sediará o campeonato europeu de atletismo, e antes, receberá investimentos de 30 milhões de euros.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Wimbledon de roupa nova


Essa é a maquete da futura quadra central do All England Tennis de Londres, sede da final do torneio de Wimbledon. Para ficar desse jeito, o clube pretende investir cerca de 60 milhões de libras, e disponibilizar mais 2.500 assentos que poderão ser reservados por até 4 anos a partir de 2011.

Esse ano a quadra inaugurará seu sistema de teto retrátil, o que deve favorecer o andamento dos jogos, normalmente prejudicado pelas chuvas. Este é um caso em que o teto retrátil é um recurso necessário e de excelente custo x benefício.